22/09/2009

Outras "comichões"...




Participantes nesta questão, deixaram outras razões, ainda mais "monstruosas":

- entregar uma cadela com 7 anos num canil municipal: "Quero construir um barbecue no sítio onde tenho o cão"...

- E a entrega dum Husky com 10 meses porque pesava quase 20 kgs e tinham-lhe dito que ia ficar pequenino...
- E uma podenguita barbaças entregue aos 7 meses porque os tinham enganado e afinal não era uma caniche...

-E já agora, que tal a entrega dum cachorro de 5 meses num canil de abate porque ele salta? Sim, isso mesmo, porque salta...

2 comentários:

  1. Olá a todas e todos. Dou outro exemplo: tenho uma cadela em casa que foi retirada do canil para ser entregue a uma senhora muito solitária que queria companhia. Fomos (outra voluntária e eu) entregá-la ao domicílio e não viemos muito confiantes na senhora, mas como a opção era entre deixar a bichinha no canil e deixá-la ali, decidimos arriscar. Deixámos o contacto da associação e decidimos vigiar o caso de perto. Passada cerca de uma semana, a senhora já tinha ligado para a associação a dizer que não estava muito contente com a cadela. Quando eu liguei, para fazer o controlo da situação, disse-me que ela era muito calma, demasiado calma. Queria «uma coisa com mais vida». Acho que nunca me hei-de esquecer desta frase. Como agora queria fazer troca por um caniche, fiz a negociação: disse-lhe que tentaria encontrar um caniche, que agora não havia, mas estavam sempre a aparecer, mas que precisava de tirar já a cadela de lá. Assim aconteceu. Fomos buscar a cadelinha com promessa de trocar o «cromo» por outro mais raro. Quando lá chegámos, estava a sra. sentada no sofá e aquele anjinho peludo preto com a cabecita apoiada nos joelhos dela, numa atitude de confiança e intimidade. Uns dias depois, avisei-a que não conseguia encontrar nenhum caniche. Havia falta deles!

    A saga desta cadela não fica por aqui. Mais tarde, estava ela ainda para adopção e, para poupar o custo da esterilização, tentei encontrar adoptantes que custeassem a operação. Veio um casal cá a casa, muito interessado na cadelinha, «é tão linda, tão sossegadinha, que pequenina, mesmo como eu queria, é para estar dentro de casa e andar ao colo». Quando falei em esterilização, «Operar porquê? Ela é tão linda, vai dar uns filhos lindos, arranja-se logo dono para todos». Quando perguntei o que fariam se não arranjassem dono para todos, não souberam responder-me. Depois destas más experiências, «asilou» definitivamente cá em casa e passou de cadela assustada e coisa sem vida a histérica extremamente dependente da sua família humana.

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  2. Belissima ideia, esta das coisas que fazem comichão. Tá muito bem pensado sim senhora!!! Independentemente do rumo que a minha vida leve...NUNCA mas NUNCA deixarei os meus dois canitos para trás, mais depressa deixava o marido...Eheheheh

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