25/11/2009

Um animal especial!

Adoro preguiças!!

E tartarugas bebés!

A minha Nini já foi assim, agora está uma senhora tartaruga com 10 anos, que tem um lago só para ela,  um bonsai e um candeeiro... mas adora estar dentro de casa e passear por todas as divisões e descobrir sítios novos, como a garrafeira!! Quando quer a Nini bate à porta para entrar! É verdade! Nunca conheci nenhuma tartaruga assim... ela é muito esperta! Só visto!
Agora está a hibernar... hiberna dentro de casa, junto da dupla de amigos gatos Mimi & Pipo!



21/11/2009

O gato da sorte!



Já vi em algumas lojas, este gato e sempre tive um certa simpatia por amuletos, objectos orientais e afins! Partilho convosco esta lenda!

Só me resta descobrir onde encontrar um gato destes para mim!



Entre os mais conhecidos talismãs está o manekineko, um gato com uma pata levantada. Esta figura é vista no Japão como um símbolo de boa sorte, acenando para a prosperidade e sucesso nos negócios, com a sua pata curvada.

O gesto do manekineko que parece ser um convite, na verdade é o gesto de um gato a limpar o seu rosto. Como este gesto assemelha-se a um aceno, as pessoas começaram a associar que, colocando a figura de um gato levantando uma pata dianteira, as pessoas viriam.


Existem gatos com a pata esquerda ou direita levantada. Dizem que a pata esquerda atrai riqueza e bens materiais e a pata direita atrai a pessoa amada ou ajuda a encontrar um grande amor.



Lenda do templo "Goutokuji"
 
No início do período Edo (século XVII), havia um templo em Setagaya, Tokyo. O sacerdote do templo tinha um gato, chamado Tama. A situação financeira do templo era bastante má, e os monges passavam fome. Mesmo assim, Tama tinha sempre o que comer, pois o seu dono tentava arranjar um meio de alimentar o gato.


Um dia, Naotaka Ii que era senhor do distrito de Hikone (próximo a Kyoto) estava a caçar próximo do templo quanto se iniciou uma chuva forte. Para evitar a chuva, ele correu para debaixo de uma árvore que ficava na frente do templo. Ao olhar para a entrada do templo, Naotaka viu um gato sentado nas suas patas traseiras e com uma pata dianteira levantada (como nas estátuas). Ele ficou fascinado com a proeza daquele animal, e resolveu olhá-lo de perto. Assim que saiu debaixo da árvore, esta foi atingida por um raio. 


Ao perceber que o gato tinha salvo a sua vida, Naotaka resolveu entrar no templo para rezar. Ao ver a condição lamentável dos monges, o Samurai deu todo o dinheiro que ele carregava na sua bolsa para os monges.

Após esse episódio, Naotaka ficou amigo do monge do templo. Esse local tornou-se então o templo da família de Naotaka Ii e tornou-se bastante próspero. Tudo isso graças ao gato! 


Para homenagear o gesto de Tama, foi feito uma estátua que se tornou um amuleto de sorte.

17/11/2009

Simon's Cat





A pesquisar aqui na net encontrei videos do Simon, um gato muito especial! Para quem tem gatos, como eu, as atitudes do Simon são típicas de gato.. é por estas e por outras que adoramos gatos!!

Gosto da simplicidade do desenho e dos vídeos!

Vejam o site oficial e muito engraçado: http://www.simonscat.com/

04/11/2009

Se cada um ajudasse um bocadinho assim...




Cada manhã, um escritor caminhava à beira-mar para se inspirar e à tarde ficava em casa a escrever. Certo dia, viu que uma criança apanhava estrelas-do-mar na areia e, uma por uma, as colocava no mar. "
Porque fazes isso?" - perguntou o escritor.

"O senhor não está a ver! - explicou a criança - a maré está baixa e o sol está muito quente. As estrelinhas-do-mar vão secar e morrer se ficarem aqui na areia".

O escritor espantou-se.
"Existem milhares de praias neste mundo e milhões de estrelas-do-mar. Que diferença irá fazer? Tu salvas umas poucas, mas a maioria acaba por morrer".


A criança parou a olhar para o escritor, mas instantes depois pegou noutra estrela-do-mar, colocou-a no mar e disse ao escritor:
"A esta fiz diferença".

E seguiu caminho continuando a sua "missão". Naquela noite o escritor não conseguiu dormir, e pela manhã voltou à praia ao encontro da criança. Uniu-se a ela e, juntos, começaram a devolver as estrelas-do-mar ao oceano.

03/11/2009

Há fotos que valem por mil palavras!

E ainda dizem que eles não percebem, aqui está a prova do contrário :)



Original no mínimo! ;)
Vinda directamente de uma favela no Rio de Janeiro

02/11/2009

Uma história de vida humana... um grande coração!

Arnaldo Lopes compra, cozinha e distribui alimentos por cães e gatos abandonados 
foto

“Ajudo animais que chegaram a confiar na fidelidade humana…”

Um eterno amigo dos animais. Com os seus quase 80 de idade, Arnaldo Lopes compra, cozinha e distribui diariamente comida a cães e gatos abandonados, em diversos pontos da Arrábida e da cidade.

Teodoro João

Uma rotina diária, ao final das manhãs. A reportagem de «O Setubalense» acompanhou num destes dias Arnaldo Lopes em mais uma acção de solidariedade para com animais abandonados, espalhados pela serra da Arrábida. Ao final da tarde faz outra ronda, nalguns espaços da cidade, onde distribui comida a cães e gatos igualmente abandonados. Entre a sua oficina e casa, possui dez cães, todos salvos da rua.

O porta-bagagem do seu velhinho carro é uma espécie de restaurante ambulante. “Já podia ter trocado de carro, mas prefiro gastar dinheiro com os animais,” atira com indisfarçável humildade. Todos os dias, parte para a ronda repleto de comida, diversificada e já dividida, para distribuir pelas dezenas de cães e gatos espalhados em locais estratégicos da Arrábida, mais precisamente entre a Comenda e a zona da Secil.
“Isto é carne de frango (coxas e asas) que eu compro, aos domingos, cerca de 100 quilos. Depois, todos os dias cozo uma panela grande, juntamente com massas e venho distribuir nestes locais.” começou por explicar o senhor Arnaldo Lopes, antigo sócio da empresa “Coelho e Lopes, Lda”, e que continua a trabalhar na sua oficina de serralharia, sita na Fonte Nova.

“Sabe, sou uma pessoa incapaz de matar uma aranha, osga ou mesmo um rato. Entendo que todos os animais têm uma função e razão de existência. Respeito muito a vida,” divagou o nosso interlocutor, antes da primeira paragem, nas imediações da Secil, onde já o esperavam uma dúzia de gatos, que evidenciaram alegria ao som do trabalhar do carro. Carne de frango cozida, ração para gatos e tigelas para a água.

Este hábito vem de muito longe, logo após o 25 de Abril de 1974, época em que este senhor deu aulas práticas de serralharia mecânica e teóricas de matemática industrial, na fábrica da Secil. “Por este caminho sempre houve animais abandonados, comecei a trazer-lhes comer, até hoje, faça sol ou chuva, porque os animais comem todos os dias como nós, não é verdade?”

A visita matinal tem paragem em seis locais estratégicos, à beira da estrada, onde há sempre sinais de espera animal por quem lhes vai matar a fome. “Esta cadelita pariu há duas semanas. Tem os filhos ali para dentro mas ainda não os vi,” diz Arnaldo Lopes numa das paragens. Noutra, outros três cães também esperavam pela refeição diária.

Em todas as paragens, deposita comida e verifica a água, por entre giestas ou canaviais. “O problema é que alguns dos bichos morrem na estrada. Este ano já apanhei cinco atropelados. Trago sempre sacos pretos para esses casos,” acrescenta.

O senhor Arnaldo diz-se consciente de que a sua atitude “não é bem vista” por toda a gente. “Sinto-me melhor assim que estar sentado o dia inteiro numa taberna ou banco de jardim. A minha preocupação não é o que podem pensar de mim, mas sim do que será feito destes animais quando eu não poder vir tratar deles…”

Arnaldo Lopes não esquece aquelas imagens de cães bonitos, de coleira ao pescoço, mas tristes e abandonados à beira da estrada, esperando pelos donos. “Sabe, os animais pensam sempre que o dono há-de voltar, mas já entenderam que eu sou uma instituição para eles…” rematou.

Um caso marcante, junto à Secil:
“A cadela foi para o canil e salvei os oito cachorrinhos”
Um caso que marcou Arnaldo: uma cadela pariu oito cães, por si salvos, perto da fábrica da Secil, porque a progenitora foi recolhida pelo canil. Ainda hoje, tem três desses animais.

Oito cães bebés foram descobertos por Arnaldo Lopes, há cerca de três anos, perto da Secil. Este eterno amigo dos animais soube que a “carroça dos cães” havia recolhido a cadela progenitora, e não descansou enquanto não encontrou as crias.

Graças à sua persistência, conseguiu descobrir os indefesos canídeos, dos quais ainda hoje mantém três na sua oficina.

“Trouxe os oito cachorrinhospara casa. Eu, a mulher e filha, demos biberão aos bichinhos”, recorda Arnaldo que diz ter contactado a associação de defesa animal ‘Sobreviver’, da qual é sócio, no sentido de recuperar a cadela do canil, para dar de mamar aos filhos, o que foi conseguido.
“Já os canitos estavam criados, a cadela mãe acabou por morrer,” lembra. Entretanto, a referida associação conseguiu donos “para alguns deles, e auxiliou-me no processo de esterilização das três cadelas que continuam comigo, na minha oficina na Fonte Nova.”
Com as sucessivas gerações de animais abandonados, e por si alimentados, Arnaldo chega a pensar na sua idade: “Já não sou novo, caminho para os 80. O que será destes animais quando eu deixar de poder vir aqui? Coitadinhos, nem quero pensar nisso…”

As vasilhas de plásticos - umas com asas, outras com coxas de frango, outras ainda com ração para gatos e cães – fazem parte da azáfama deste senhor. Afinal de contas, é mais um final de manhã, como todas as outras na vida do benfeitor Arnaldo Lopes. Porventura, o único amigo de muitos destes animais que um dia já conheceram alguém a quem confiaram a sua fidelidade.