30/10/2009

História do Chow-chow chamado Balu

Tinha sido comprado a um criador na zona de Braga há menos de um ano com sarna demodécica … o seu estado era indescritível. O ex-dono face ao agravar do estado de saúde do Balu, e não tendo possibilidades financeiras para o tratar, decidiu pôr termo ao seu sofrimento, pelo que decidiu abatê-lo.
















Apesar de ter sido uma decisão difícil, pelos parcos recursos de que dispomos, decidimos tratar do Balu, para que ele tivesse a oportunidade de conhecer "o outro lado", depois de todo o sofrimento pelo qual tinha passado.

Graças à enorme corrente de solidariedade criada em torno dele, foi possivel reunir a quantia necessária, em donativos de quem não lhe ficou indiferente, para o seu tratamento.

O Balu iniciou um lento processo de recuperação, visto que a sarna era severa e extensa.















 










Até que finalmente arranjou um novo lar, onde é feliz e tem todos os cuidados e carinho necessários e desejáveis.


 




A ABRA agradece a todas as pessoas que tornaram possivel este desfecho para o Balu, contribuindo financeiramente para que o seu tratamento fosse possivel.


Sopa para Cães Pobres

Público 22.09.2009

Alemanha: Animais afectados pela crise têm "sopa dos pobres"








Há cães grandes como um labrador e pequenos como um pekinois . Há pastores-alemães, jack russel ou rafeiros. Os donos, tal como os animais, são todos diferentes: idosos, mulheres jovens, homens, famílias, grupos de punks com meias rasgadas. Uns estão desempregados, outros doentes ou sem abrigo, bastantes reformados: pessoas que, por uma razão ou por outra, ficaram sem o rendimento habitual e recorrem à Tiertafel, uma espécie de sopa dos pobres para os animais.
Na antiga escola de Treptow, uma zona de Berlim Leste bastante periférica, dezenas de pessoas esperam a sua vez com mochilas e sacos para levar ração e biscoitos, e não só para cães e gatos: o banco alimentar tem comida para pássaros, hamsters, porquinhos da Índia... "e agora até temos um cavalo", diz Mike Schäfer, um dos voluntários. Antes de receberem a comida, os donos dos animais tiveram de se registar, mostrando comprovativos de rendimento - pensões de reforma, subsídio de desemprego ou outras prestações sociais. Outra condição é que não tenham acabado de adquirir o animal.

A sopa dos pobres dos animais abriu em Berlim em Outubro de 2008, e há já outras iniciativas em várias cidades alemãs. Em Berlim são ajudados uns 800 donos com cerca de 2125 animais; a nível nacional são oito mil donos.

Cada sábado, cerca de dez voluntários estão na antiga escola para ajudar a distribuir os cerca de 900 quilos de comida que vêm de doações das empresas que produzem comida de animais - "quando vêem que o prazo está quase a acabar e já não podem vender dão-nos", explica Mike Schäfer. Também há muitas doações individuais, em comida, trelas, brinquedos, tudo e mais alguma coisa. Com a crise, muitas pessoas deixam de ter hipótese de tratar os seus animais, e cada vez mais são abandonados. A ideia da Tiertafel é que as pessoas que perderam o rendimento habitual - e passaram a contar só com os 350 euros do subsídio de desemprego - possam manter os seus animais.

Claudia, uma mulher de 50 anos que parece mais jovem sobretudo por causa do cabelo meio rasta - embora discreto, apanhado no alto da cabeça - e que prefere não dizer o apelido, está nesta posição: de um emprego normal passou a receber a ajuda do Estado para desempregados de longa duração - 350 euros, para os desempregados de curta duração o subsídio é bastante maior - e isso não é suficiente. Confessa que alimenta o seu cão com a ração que vai levar daqui e com restos de carne que os supermercados deitam fora, um dia após o fim do prazo.

Tommy Pohle, um engenheiro informático magro de óculos redondos e postura zen, conta que o trabalho que faz já não lhe dá o suficiente para si, a mulher, que entretanto ficou doente, os dois filhos, a cadela e o gato. A Tiertafel faz com que consiga manter os animais bem alimentados. "Temos ajuda do Estado, claro, mas não chega para tudo", sorri, olhando para a cadela. Foi afectado pela crise? "Bem, sem dúvida que há dois anos estava muito melhor."

Veterinário também

"Não tenho emprego e o cão tem de comer", resume Lutz Klimpel, um outro engenheiro informático de rabo de cavalo grisalho e chapéu de abas, que tenta controlar um pastor-alemão especialmente enérgico. "Ajuda muito, são 20 ou 30 euros por mês que poupo - e sem emprego é preciso poupar em tudo."

Sabine Guthke é mais jovem mas está com o mesmo problema de desemprego já há dois anos. "Antes pintava paredes mas agora não há trabalho por causa da crise", diz. "Não temos muito dinheiro para tratar dos animais" - ela tem um cão e um gato - "assim é muito bom podermos ter a comida". E há ainda um veterinário que vem de vez em quando, uma vantagem preciosa, diz Sabrine: "Mas espero não ter de vir cá sempre. Espero conseguir um trabalho depressa e poder passar a ter dinheiro para tratar deles". Mas Sabine não tem grandes expectativas de que as eleições de domingo tragam alterações. "Vou votar, mas não vai mudar grande coisa". Também o informático Klimpel diz que os partidos estão "cada vez mais iguais", e "a grande coligação vai manter-se e não vai necessariamente fazer grande coisa". Claudia gostava que "as coisas mudassem" e que houvesse uma coligação vermelho-vermelho verde (sociais-democratas, Die Linke, Verdes), a única que iria "atacar os bancos que nos puseram nesta embrulhada".

Lutas de Cães

EXPRESSO – 29.10.2009

Luta de cães dá pena de prisão até um ano


Quem promova ou participe em lutas de cães pode ser punido com prisão até um ano. O diploma hoje publicado no "Diário da República" permite, porém, a reprodução ou criação de animais potencialmente perigosos em locais autorizados.



Entra em vigor no próximo dia 1 de Janeiro o  decreto-lei 315/2009 que estabelece pena de prisão para quem promove ou participa em lutas de cães.
O diploma agrava a penalização dos promotores de lutas de cães e dos detentores das raças de cães potencialmente perigosos, como o Pit Bull ou o Rottweiler, que não cumpram os requisitos que a lei exige, como o registo e o licenciamneto destes animais.
Até agora, quem não cumpria estes requisitos habilitava-se apenas a uma multa que variava entre os 500 e os 3740 euros para particulares, mas atingia os mais de 44 mil euros no caso das pessoas colectivas, de acordo com um despacho publicado no ano passado.

11/10/2009

Os Microchips??

Esta é uma dúvida que até a mim muitas vezes me surgiu, mas não há nada como investigar :)

Como é que funcionam os microchips?



A resposta não é simples nem tão pouco fácil!

Quando vamos ao veterinário e vamos colocar um chip ao nosso pimpolho a coisa funciona nestes termos:


1º põe-se o dito no pescoçito do pimpolho;
2º preenche-se 1 folha, que no fundo são 3, com os nossos dados e os do pimpolhito. Destas 3 folhas:
                          - a original (1ª e branca) fica para nós
                          - a segunda (amarela) é para darmos na junta (para os dados entrarem no SICAFE)
                          - a terceira fica para o veterinário para ser enviada para o SIRA

Todo o embróglio encontra-se nestas 3 pequeninas folhitas, pois em Portugal existem 2 sistemas de dados (imagine-se!!):


1- SIRA - que é a base de dados do Sindicato dos Médicos Veterinários, e aquando do desaparecimento de um animal, é efectuada uma comunicação ao Sindicato dos Médicos Veterinários que emite uma circular com o nº do chip e os dados do animal desaparecido a todas as clínicas veterinárias tornando impossível a passagem indetectada do mesmo por uma delas, desde que essa tenha o leitor de chips.

2- SICAFE -  Foi criado pelo Estado o Sistema de Identificação de Caninos e Felinos (SICAFE), que estabelece as exigências em matéria de identificação electrónica de cães e gatos, enquanto animais de companhia, e o seu registo numa base de dados nacional.




Com este embroblio todo ainda existe outro problema é que muitas vezes a folhita que devia ir para o SIRA não vai os donos não têm o animal registado na junta e os dados, tanto os do dono como os do pimpolho, não aparecem em lado nenhum. Resumo: animal perdido com microchip e nós sem sabermos a quem pertence.
 
Mas já existe uma ajuda a ANVETEM (Associação dos médicos veterinários do munícipe) pôs à disposição uma listagem de animais encontrados com chip cujo dono não foi possivel detectar - dêem uma vista de olhos
 
 
Não se esqueçam:
- O chip é obrigatório neste momento para cães nascidos a partir de 1 de Julho de 2008;
- O chip não é um GPS - por isso a plaquinha (com nome  e morada) ao pescoço do pimpolho ainda é uma boa ajuda caso haja um desaparecimento;
- É obrigatório o nosso animal estar registado na junta.

09/10/2009

O nosso outro projecto! O 1º centro de estudos e actividades do Catavento





Visite-nos na Rua Monte Alegre, 218, no Porto.

Sala de estudo
Explicações
Ateliers Pedagógicos
Transporte

Informações e Preçário através do 228314639 ou catavento@catavento.com.pt

08/10/2009

A história do Gorky e do Gaspar


A história do Gorky e Gaspar é a prova que os animais têm muito para nos ensinarem sobre a verdadeira amizade…

O Gorky é um cão de raça Pit Bull que foi resgatado das lutas, onde sofreu bastante, quer fisicamente, quer psicologicamente. Como não era um campeão, foi maltratado, e obrigado a muitas torturas.


Quando foi recuperado encontrava-se muito magro.Para piorar tem vários problemas de pele, que o obrigam a muito cuidado, e tratamento durante o resto da sua vida.

O Gorky entrou na minha vida com sensivelmente 3 anos de idade, e foram várias as pessoas que chamaram-me “maluco” por ficar com um cão perigoso…

Já está comigo há três anos e meio, e nunca fez mal a nenhuma pessoa. No entanto, com os outros cães é que é preciso ter cuidado porque teve um passado terrível de lutas.

O Gaspar é um coelho anão que faz parte da família há pouco tempo! Tem 10 meses, e desde o primeiro mês e meio que está na companhia do Gorky.

Inicialmente, foi grande o receio de colocar o Gaspar junto do Gorky… Minutos depois de serem apresentados, e após fazer entender ao Gorky que era mais um amigo, a amizade entre ambos é algo de incrível. Brincam e dormem juntos.

O “terrível” para o Gaspar sou eu não o Gorky, porque às vezes faço-lhe várias malandrices, e a recompensa são algumas dentadas!

Termino, lembrando que não há cães perigosos, mas sim donos…E acreditem, os animais são mais amigos que nós os humanos.

Cumprimentos, José Manuel Almeida

07/10/2009

Mais um motivo apresentado por dono - NÃO SUPORTAR ANIMAL...


www.aaaporto.com

Este é um dos sites que vejo quase todos os dias, e hoje:

AO LER ISTO, FIQUEI INDIGNADA!

COMO É QUE DEIXAM ANUNCIAR TAL! NÃO SUPORTAR UM ANIMAL... BLABLABLA.. VAI PARA ABATER!

É TUDO DESCARTÁVEL É ISSO?

VOU MANDAR E-MAIL PARA A AAAPORTO E PARA O SUJEITO!



Dá-se Cocker Spaniel
Data: 2009-10-06 Refª. Anúncio: 32755


Dá-se Cocker Spaniel com 1 ano. Motivo: não o suporto, aceitei porque a família queria. Zona de Canidelo - VN GAIA Registado e com todas as vacinas em ordem SE não conseguir dá-lo, vai para abater. Obrigado Paulo Maia


Contacto: Paulo Maia E-mail: paulo.a.r.maia@gmail.com Telefone: 939590152


03/10/2009

Dia do Animal




O Dia Mundial do Animal foi lançado em 1931, numa convenção de ecologistas em Florença, de forma a dar visibilidade ao problema das espécies em risco. Desde então tem assumido outros contornos e, actualmente, abrange todos os animais, sendo comemorado em muitos países.

O Dia Mundial do Animal é uma oportunidade especial para todos os que amam os animais. Comemora-se a vida na generalidade, o relacionamento entre humanos e animais e reconhece-se o incrível papel que eles podem ter na vida de todos.

Infelizmente para muitas pessoas, os animais não têm qualquer valor. São maltratados, abandonados, torturados, como se fossem um objecto, que não sente dor, frio ou fome. São usados como meio de entretenimento, mesmo que implique o seu sofrimento atroz.


Aos poucos, precisamos de mudar a mentalidade das pessoas. Precisamos de as fazer entender que o animal não é um objecto e que se assemelha a uma pessoa, com coração, sangue, sentimentos... Precisamos de tornar as pessoas sensíveis a este assunto. Mesmo que não possam adoptar, devemos esclarecer e incentivá-las a ajudar as tantas associações e particulares que estão atoladas de animais sem dono, tristes, muitos com muita pouca vontade de viver e sem confiança em Humanos.

Como é que muitas pessoas se pode intitular de Humano perante tantas situações atrozes?...